A Síria autorizou neste
domingo (25) a missão das Nações Unidas a visitar a região de Guta
Oriental, nos arredores de Damasco, onde a oposição denunciou esta
semana a morte de mais de mil pessoas em um ataque do regime com armas
químicas.
Em comunicado divulgado pela televisão estatal, o Ministério das
Relações Exteriores da Síria disse que chegou a um acordo com a ONU e
está coordenando data e hora da visita dos investigadores que se
encontram no país.
O presidente da França, François Hollande, e o primeiro-ministro do
Reino Unido, David Cameron, condenaram neste domingo, "sem reservas, o
uso de armas químicas na Síria", e concordaram em tratar "o mais rápido
possível" da resposta que deve ser dada para o ataque.
Os dois líderes, segundo um comunicado da Presidência francesa,
conversaram por telefone sobre a situação no país. "O chefe de Estado e
Cameron concordaram em discutir o mais rápido possível as respostas que
devem ser dadas a esse ato intolerável", indicou a nota.
Hollande também pediu que o regime sírio ofereça "cooperação imediata e
total à missão das Nações Unidas para que os inspetores tenham acesso,
sem reservas, aos lugares afetados pelos ataques químicos".
Pouco antes dessa conversa, o presidente francês manteve outra com o
primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, na qual afirmou que "já
existem muitas provas que indicam que o ataque de 21 de agosto foi de
natureza química", e que "tudo leva a crer que o regime sírio é o
responsável".
fonte: revista época AC
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